quinta-feira, 19 de novembro de 2009

CONSIDERAÇÕES ATÉ ENTÃO...

Problemática

Quanto à problemática inicial que deu origem ao nosso projeto entendemos ser um argumento relevante, atual e fundamental para atender as necessidades dos alunos como também vai ao encontro das expectativas, inquietações e buscas deles. Vimos que há um abismo entre as práticas docentes e discentes, entre os desejos e objetivos dos mesmos.

Ao fazermos as pesquisas, comentários entre nós e as reflexões postadas, percebemos que o título ou o tema proposto, a saber, ‘Como será uma sala de aula totalmente informatizada?, não era claro e, além do mais, muito difícil a ser desenvolvido e aprofundado. Tanto é que, no nosso blog, foi mudado o título sem, no entanto, mudar o sentido, o enfoque e a temática.


Objetivo

Quanto ao objetivo, conseguimos atingi-lo por várias frentes, pois o aluno se serve da escola, do professor e das tecnologias, fatores que nós levamos muito a sério em nossa pesquisa. Além do mais, o nosso público alvo é o corpo docente, o facilitador do ensino e da aprendizagem escolar.

Percebemos, por outro lado, que o desafio levantado nas justificativas continua sendo o chavão, isto é, a formação do professor. Não podemos desanimar.


Certezas provisórias

Quanto às nossas certezas provisórias, podemos dizer que elas foram confirmadas, pois para nós está claro que os alunos ao usarem os recursos tecnológicos de comunicação serão, além de interagirem com as pessoas extraclasse, sujeitos de sua aprendizagem e serão autônomos, críticos – terão a sua opinião.

Outrossim, ficou evidente que o professor deve ser o primeiro a ser capacitado ao uso das tecnologias e que ele necessita de uma formação permanente, mudanças de atitude, de hábitos e até de valores (consideramos um valor aquilo que ele sabe e aprendeu, mas pouco condiz com a realidade e a exigência atual). O corpo docente não pode mais continuar se opondo como concorrente ao potencial digital ou à possível e inevitável escola conectada.


Dúvidas temporárias

Quanto às dúvidas temporárias, constatamos que o papel do professor é ser o protagonista e autor desta inovação, ser um orientador das relações entre o aluno, as tecnologias e o conhecimento do educando. Em outras palavras, ele deve interagir com o aluno, com a tecnologia e com o conteúdo.

O professor deve repensar a sua prática tradicional em relação às novas tecnologias. Ele e o aluno devem aprender a aprender  usar os recursos tecnológicos digitais de informação em conjunto. Serem capacitados cada um em sua situação concreta.

Quanto aos fatores relevantes, a tecnologia e a metodologia devem caminhar juntas em vista dos objetivos estabelecidos.

Haver os recursos tecnológicos à disposição de todos e usá-los, não como prêmio, mas como informática educacional em substituição do giz e do quadro negro em vista da centralidade da educação, ou melhor, do educando.

Adaptar no currículo escolar a utilização da informática como recurso fundamental à aprendizagem.

Considerar o aluno-aprendiz interessado ativamente neste processo de aprendizagem – pouco escolar-, mas técnico, científico e digitalizado.

Preparar os educandos para a sociedade informatizada.

Explorar a curiosidade dos educandos.

O uso das tecnologias não é mais uma opção será cada vez mais uma necessidade urgente.

Quanto à substituição dos recursos tradicionais, primeiro deve-se dar\encontrar valor ou significado ao novo modo de ensinar, trabalhar com os educando da forma que for possível, mas em busca da expansão da capacidade crítica e criativa do professor e do aluno.

O professor atualizado insere os seus alunos nessa nova era educacional.

Usar a internet como ferramenta pedagógica que aproxima pessoas, oferece os conteúdos, troca de opiniões e de ideias, cooperação mútua.


Quanto às possibilidades e questionamentos, podemos dizer que fomos desafiados a nos organizar como equipe, fato que não era tão freqüente em nossas vidas. Elemento importante para sairmos de nós mesmos, do nosso modo de pensar em direção ao diferente, como é o caso nosso (adulto) com as crianças.

Na medida em que a pesquisa ia acontecendo e o projeto se configurando, aprendemos a usar os recursos tecnológicos, com a ajuda das colegas e das monitoras.


AVALIAÇÃO INDIVIDUAL

Quanto ao meu processo de aprendizagem posso dizer que fui desafiado a usar os recursos tecnológicos, mas, aos poucos, devido os vários meios de comunicação necessários a serem usados sem, no entanto, dominar algum, fiz a experiência de certo desencanto. Em nenhum momento me senti empolgado, porém, neste momento sinto-me menos encorajado a usar os vários meios disponíveis na internet. Em geral, uso dos recursos tanto quanto me servem para realizar o objetivo proposto, em outras palavras, os instrumentos não são o meu objetivo e sim um dos meios.

Por outro lado, com a experiência de vários meios tecnológicos digitais de comunicação e com a leitura de vários textos referentes ao tema proposto bem como as leituras dos textos postados pelas colegas de grupo e do curso, percebo que aprendi algo significativo no campo teórico e prático.

Cabe agora, dar continuidade no processo de pesquisa a fim de acompanhar o processo evolutivo, beneficiar-me dele e, igualmente, estimular a outros ao uso deste potencial existente e à disposição de todos.

Gabriel Schuh

Postado em 19/11/2009.

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