domingo, 29 de novembro de 2009

Avaliação Individual

Acredito que o meu processo de aprendizagem tenha sido bastante proveitoso, pois durante os trabalhos desenvolvidos tive a oportunidade de aprender a aprender.
No decorrer do projeto tive que buscar ajuda para conseguir desenvolver algumas atividades que não faziam parte da minha realidade, mas agora acredito que eu tenha atingindo as competências necessárias para o processo de aprendizagem desse PA.

Postado por Maria das Dores.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Homo zappiens e o desafio da educação

No ensino tradicional a escola, em geral, desconsidera a sociedade e a valorização da capacidade do aluno como sujeito de aprendizagem. Tudo isto devido a supervalorização do conteúdo e da centralidade do professor. No ensino moderno a escola está inserida na sociedade, a escola acolhe a sociedade no aluno, prepara-o a ser sujeito de transformação de sua realidade pessoal, comunitária e social.
Olhando as nossas escolas e a sociedade ou ainda falando com os estudantes do ensino médio percebe-se que é efetivamente real a primeira parte do texto acima, ou seja, o predomínio do método tradicional de ensino.
Se, por um lado, vê-se tanta tecnologia nos meios de produção, transporte, comunicação e pesquisas, por outro, vê-se pouquíssimos recursos tecnológicos nas nossas escolas e menos ainda nos ensinos e nas aprendizagens informatizadas. Além do mais, não é este o desafio inicial, pois para começar a inovar e a revolucionar o ensino e a aprendizagem escolar requer educadores voltados às capacidades do educando, considerar os limites deles – conhecê-los – e, igualmente, considerar a sociedade. Outro elemento relevante e indispensável são os recursos tecnológicos, não necessariamente em sala de aula, porque grande parte dos alunos tem acesso aos recursos fora da escola.
São os educadores tradicionais, portanto, os que freiam este processo e avanço digital escolar, os que se consideram os protagonistas das nossas escolas. Focando a escola moderna onde se considera os educandos os sujeitos da aprendizagem, podemos dizer que, com os recursos tecnológicos, o educando pode escolher o conteúdo, a metodologia e as ferramentas modernas para ampliar e enriquecer as informações em sala de aula e em outros espaços e tempos. O processo educacional não mais se restringe ao tempo-espaço escolar.
O conhecimento, as informações e a aprendizagem são, cada vez mais, vinculadas – ou dependentes - às redes de comunicação interativa tecnológica e não aos livros, quadro negro e ao professor. Desta forma, o aluno será, cada vez mais, o sujeito principal de sua bagagem intelectual, cultural e social.
Além de receber o diploma, uma educação e uma formação na vida, o educando digital entra numa dinâmica universal de redes, conexões e vínculos que perpassam ou se instalam para o resto de sua vida. Podemos chamar isto de dependência ou autonomia???
De qualquer forma, é interessante perceber que as crianças são bem mais curiosas, do que os adultos, elas vão em busca de respostas às suas perguntas\dúvidas, exploram o mundo que contém coisas boas e menos boas. Não por nada que os adultos estejam voltando a estudar, a se atualizar enquanto trabalham.
As crianças ao serem desafiadas, se estimulam e se encorajam mais para se superar e vencer,a seja num jogo eletrônico, ou seja, para vencer na vida. Além do mais, elas vibram com paixão aquilo que fazem, identificando-se.
Tentando concluir, pego algumas frases da reflexão de Albin Toffler em ‘O que as escolas poderiam fazer’. Falando da reescolarização das escolas na sociedade o autor diz: ‘ou as escolas são vistas como um elemento vital na rede social e se desenvolverão visando incluir mais metas não-cognitivas em seu currículo, ou continuarão a focar muito fortemente o conhecimento e a especialização como organizações de aprendizagem e pesquisa’ p. 105-106. Ou ainda, ‘prefere que a sociedade desenvolva uma mistura de escolas e de iniciativas de ensino em casa, já que algumas crianças exigirão disciplina e outras poderão apenas precisar dos recursos básicos e de pouco estímulo’, p. 108.
Além da flexibilidade, Toffler argumenta decididamente afirmando que ‘a diversidade é parte de nossa mensagem. Se quisermos incentivar a confiança, a relevância, o talento, o desafio, a imersão, a paixão e o autodirecionamento na educação, não poderemos fazê-lo sem a diversidade. Um currículo padrão não funcionará’, p. 115.
Por fim, para maiores informações, visite o site: WWW.homozappiens.nl

Referência
VEEN, Wim e VRAKKING, Bem, Homo Zappiens: educando na era digital, Porto Alegre, Artmed, 2009.

Gabreil Schuh

domingo, 22 de novembro de 2009

Avaliação Individual

Ao retornar ao início desta cadeira,recordo-me da sensação de insegurança e dos muitos receios que vertiam no meu ser.
Talvez, por falas que ouvira ou por não ter muito dominio nos recursos tecnológicos, desta nova era digital, não tão nova quanto parece agora; depois de ter apropriado-me de muitas leituras; aos poucos e com as mediações e orientações da "equipe"(Eliane,Suzana, e o grande grupo de colegas),todas as interações foram e os são de grande valia ao meu entendimento, compreensão e o sentido do prazer e o gosto, por todo este conhecimento "inacabado" que obtive durante o processo, digo de alfabetização digital como academica e futura professora.
Quanto mais eu lia, mai sentia "fome" de ler mais, de buscar e dialogar com pessoas,(professores de salas de informática) sobre o processo ensino aprendizado no mundo digital, envolvi e relacionei meus alunos de inclusão; observei minha neta de 6 anos operando "a máquina que me angustiva, minha filha no msn, me incluí no orkut,escrevi no nosso blog, no twitter e até tenho um blog só para mim, andei no mundo virtual do second life,acredito com certeza e concordo com a Lea da Cruz Fagundes, quando em uma entrevista disse: o professor não deve sentir medo de perguntar. E realmente foi o que mais fiz nesta cadeira, diáloguei, não concordei,observei ações de colegas na prática aluno/professor/escola; escutei seus anseios, assim como compartilhei os meus.
Com certeza faço parte de um processo em construção democrático; constituindo-me e a prendendo com todos e como um todo.O momento é de transformação, de troca, de fortalecimento por uma educação mais digna e significativa, que vale apena tentar e não desistir nunca, da realidade e muito menos dos sonhos!Portanto:
"Quanto mais um ser estiver interconectado em seu interior, mais vasto será seu campo de interação, mais rica será sua experiência, melhor será sua capacidade de aprender". (Lévy/Labrosse,1999,p.8)

Postado por Mara Rejane Thomas

Avaliação individual

    Quanto ao meu processo de aprendizagem penso que tive um grande avanço. Constatei que ninguém está totalmente preparado para trabalhar e utilizar de modo cabal as tecnologias. Esse aprendizado ocorre quando estudamos, pesquisamos, nos empenhamos. Só aprendemos mexer, mexendo, isto porque as tecnologias estão em constante evolução e com elas nós também precisamos evoluir para não sermos deixados para trás.
    O nosso tema de pesquisa é muito relevante pois como professores em formação devemos estar a par destas mudanças que permeiam todos os espaços, principalmente a escola, para que nossos clientes, os alunos, tenham prazer e diversão em seus estudos.
    Através das diversas leituras e materiais propostos pela professora e pesquisas em revistas, jornais e livros pude conhecer mais sobre este tema tão imprescindível no mundo atual e em nossas ecolas. As interações presenciais e à distância, como também as contribuições dos colegas do grupo e da turma edificaram-me muito no sentido de novas descobertas e estímulo para mudanças significativas em meu ambiente de trabalho que é a escola. O estudo e a pesquisa é o que move o mundo, por isso independente de findar esta disciplina quero continuar esse processo de busca de conhecimento e como lidar com ele, coisa que não o fiz com mais empenho por falta de condições de tempo e muitas atividades a realizar.
   Postado por Luciana Gorski do Carmo em 22/11/09.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Avaliação Individual

Quanto ao meu aprendizado no decorrer do projeto de aprendizagem em grupo, posso afirmar que tive inúmeras vivências e construções significativas a respeito do nosso tema, bem como da utilização das tecnologias.
Foram várias trocas, discussões, encaminhamentos que construimos no grupo, tanto de forma física como virtual.
Percebo que gradativamente fui me envolvendo com as questões do projeto, buscando subsídios, pesquisando autores, conversando com alunos, pessoas em geral, de diferentes gerações, para entender um pouco de como elas lidam com as novas tecnologias.
Apreciei bastante o tema elencado pelo grupo, pois tive a possibilidade de refletir sobre questões de um futuro próximo ao qual faço parte e que pretendo contribuir efetivamente, na certeza que minha caminhada segue em busca de aperfeiçoamento, pois o desafio de estar em sala de aula exige constante construção e reconstrução.
Postado por Márcia Regina da Silva.

CONSIDERAÇÕES ATÉ ENTÃO...

Problemática

Quanto à problemática inicial que deu origem ao nosso projeto entendemos ser um argumento relevante, atual e fundamental para atender as necessidades dos alunos como também vai ao encontro das expectativas, inquietações e buscas deles. Vimos que há um abismo entre as práticas docentes e discentes, entre os desejos e objetivos dos mesmos.

Ao fazermos as pesquisas, comentários entre nós e as reflexões postadas, percebemos que o título ou o tema proposto, a saber, ‘Como será uma sala de aula totalmente informatizada?, não era claro e, além do mais, muito difícil a ser desenvolvido e aprofundado. Tanto é que, no nosso blog, foi mudado o título sem, no entanto, mudar o sentido, o enfoque e a temática.


Objetivo

Quanto ao objetivo, conseguimos atingi-lo por várias frentes, pois o aluno se serve da escola, do professor e das tecnologias, fatores que nós levamos muito a sério em nossa pesquisa. Além do mais, o nosso público alvo é o corpo docente, o facilitador do ensino e da aprendizagem escolar.

Percebemos, por outro lado, que o desafio levantado nas justificativas continua sendo o chavão, isto é, a formação do professor. Não podemos desanimar.


Certezas provisórias

Quanto às nossas certezas provisórias, podemos dizer que elas foram confirmadas, pois para nós está claro que os alunos ao usarem os recursos tecnológicos de comunicação serão, além de interagirem com as pessoas extraclasse, sujeitos de sua aprendizagem e serão autônomos, críticos – terão a sua opinião.

Outrossim, ficou evidente que o professor deve ser o primeiro a ser capacitado ao uso das tecnologias e que ele necessita de uma formação permanente, mudanças de atitude, de hábitos e até de valores (consideramos um valor aquilo que ele sabe e aprendeu, mas pouco condiz com a realidade e a exigência atual). O corpo docente não pode mais continuar se opondo como concorrente ao potencial digital ou à possível e inevitável escola conectada.


Dúvidas temporárias

Quanto às dúvidas temporárias, constatamos que o papel do professor é ser o protagonista e autor desta inovação, ser um orientador das relações entre o aluno, as tecnologias e o conhecimento do educando. Em outras palavras, ele deve interagir com o aluno, com a tecnologia e com o conteúdo.

O professor deve repensar a sua prática tradicional em relação às novas tecnologias. Ele e o aluno devem aprender a aprender  usar os recursos tecnológicos digitais de informação em conjunto. Serem capacitados cada um em sua situação concreta.

Quanto aos fatores relevantes, a tecnologia e a metodologia devem caminhar juntas em vista dos objetivos estabelecidos.

Haver os recursos tecnológicos à disposição de todos e usá-los, não como prêmio, mas como informática educacional em substituição do giz e do quadro negro em vista da centralidade da educação, ou melhor, do educando.

Adaptar no currículo escolar a utilização da informática como recurso fundamental à aprendizagem.

Considerar o aluno-aprendiz interessado ativamente neste processo de aprendizagem – pouco escolar-, mas técnico, científico e digitalizado.

Preparar os educandos para a sociedade informatizada.

Explorar a curiosidade dos educandos.

O uso das tecnologias não é mais uma opção será cada vez mais uma necessidade urgente.

Quanto à substituição dos recursos tradicionais, primeiro deve-se dar\encontrar valor ou significado ao novo modo de ensinar, trabalhar com os educando da forma que for possível, mas em busca da expansão da capacidade crítica e criativa do professor e do aluno.

O professor atualizado insere os seus alunos nessa nova era educacional.

Usar a internet como ferramenta pedagógica que aproxima pessoas, oferece os conteúdos, troca de opiniões e de ideias, cooperação mútua.


Quanto às possibilidades e questionamentos, podemos dizer que fomos desafiados a nos organizar como equipe, fato que não era tão freqüente em nossas vidas. Elemento importante para sairmos de nós mesmos, do nosso modo de pensar em direção ao diferente, como é o caso nosso (adulto) com as crianças.

Na medida em que a pesquisa ia acontecendo e o projeto se configurando, aprendemos a usar os recursos tecnológicos, com a ajuda das colegas e das monitoras.


AVALIAÇÃO INDIVIDUAL

Quanto ao meu processo de aprendizagem posso dizer que fui desafiado a usar os recursos tecnológicos, mas, aos poucos, devido os vários meios de comunicação necessários a serem usados sem, no entanto, dominar algum, fiz a experiência de certo desencanto. Em nenhum momento me senti empolgado, porém, neste momento sinto-me menos encorajado a usar os vários meios disponíveis na internet. Em geral, uso dos recursos tanto quanto me servem para realizar o objetivo proposto, em outras palavras, os instrumentos não são o meu objetivo e sim um dos meios.

Por outro lado, com a experiência de vários meios tecnológicos digitais de comunicação e com a leitura de vários textos referentes ao tema proposto bem como as leituras dos textos postados pelas colegas de grupo e do curso, percebo que aprendi algo significativo no campo teórico e prático.

Cabe agora, dar continuidade no processo de pesquisa a fim de acompanhar o processo evolutivo, beneficiar-me dele e, igualmente, estimular a outros ao uso deste potencial existente e à disposição de todos.

Gabriel Schuh

Postado em 19/11/2009.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Professor - Agente de Mudança

    "Na escola da cibercultura, o maior agente de mudança é o professor. É dele uma responsabilidade intransferível e marcada pela urgência: a de reinventar espaços e tempos escolares. Essa mudança é uma experiência complexa, mediada pelo próprio professor, construída dia a dia entre a identidade/ a imagem que tem de si mesmo e o seu potencial como educador, sua compreensão do próprio trabalho, sua visão de mundo." (Revista Pátio, Ano XIII, nº 50, Maio/Julho 2009, p.52).
   A ciência e as tecnologias a cada dia se multiplicam mais, e cada vez mais rápido. O profissional educador de forma alguma deve temer perder seu lugar no mercado de trabalho para elas. O professor possui e sempre possuirá o papel de mediador, orientador do processo de ensino e aprendizagem. Ele precisa saber utilizar o que existe de mais novo na sociedade em prol da educação, rever suas práticas pedagógicas, estudar, aprofundar-se nessas ferramentas que são tão comuns às nossas crianças para que a aprendizagem delas sejam prazerosas, significativas e ao mesmo tempo eficazes para suas vidas e seu futuro. Devemos nos mobilizar e correr atrás das deficiências que existe em nossas escolas dificultando o trabalho informatizado em sala de aula como capacitação de professores: prática e teórica, recursos financeiros, espaço físico, boa vontade e mudanças na estrutura e práticas escolares.
    Postado por Luciana Gorski do Carmo em 18/11/09.

O Professor da Cibercultura

    " O professor da cibercultura desconstrói paradigmas, abandona o estilo transmissivo e converte-se no profissional que vai traçar as estratégias cognitivas para cada grupo de alunos. Em um processo contínuo de reflexão na ação, e apropriando-se das tecnologias como novos ambientes de aprendizagem, ele é uma espécie de arquiteto do conhecimento: elabora e testa hipóteses sobre as melhores formas de construção da árvore de competências, conteúdos e habilidades de cada aluno; indica caminhos, propõe desafios e metas, desenha os mapas de navegação da mente.
    Na orientação da aprendizagem de grupos, o professor reinventa as muitas maneiras de aprender e transforma a sala de aula-mesmo quando não dispõe de tecnologias-em um ambiente interativo e dinâmico. Mobiliza a inteligência coletiva e, através dela, envolve cada pessoa em processos de construção cooperativa, na polifonia de uma rede que acolhe e ampara, distribui e abastece, comunica e entrelaça.
Trecho retirado da Revista Pátio, Ano XIII nº 50 Maio/Jul 2009, p.52.
   Postado por Luciana Gorski do Carmo em 18/11/09.
 

domingo, 15 de novembro de 2009

NOVAS TECNOLOGIAS E O PAPEL DO PROFESSOR

        " O computador já é um elemento natural ao ambiente escolar, mas a sala de aula ainda esta baseada na comunicação oral e centrada no professor". (RODRIGUES, Gabriel Mario)
          Concordo com o autor, pois em face das realidades existentes, na maioria das instituições educacionais do nosso estado (RS), ainda temos muito à conquistar, infra estrutura, espaço, e principalmente na  qualificação da  formação de professores. Este por sua vez , precisa desagregar-se dos métodos tradicionais e enfrentar   as novas proposta pedagógicas , que estão revolucionando o mundo.
           A tecnologia permite a acessibilidade de informações com uma velocidade instântanea e uma interação significativa ,  desde que o professor exerça o seu papel com responsabilidade e comprometimento, permitindo assim ao aluno construir o seu próprio conhecimento de forma democrática e reflexiva.
Fonte de pesquisa: http://www.milenio.com.br/aeee/professores/Novas
Sugestão de Leitura: Aprendizes do Futuro. As inovações Começaram - Autora:  Lea da Cruz Fagundes
Sugestão de Pesquisa: Blog sobre Educação.
Postado por:  Mara  Thomas

A importância das tecnologias na educação



O vídeo mostra a importância do crescimento das tecnologias na vida dos nossos alunos, pois atráves da educação digital as crianças aprendem a aprender.

Fonte de consulta:http://www.youtube.com/watch?v=epxv9W7bgOA&feature=related

Postado por Maria das Dores em 15/11/2009.

Educação x Tecnologia



Este vídeo mostra a situação que nós profissionais da educação nos encontramos atualmente, e também nos convida a fazer uma reflexão de como podemos nos encontrar daqui há alguns anos. De acordo com Veen & Vrankking (2009)"Consideramos qualquer pessoa que não use a tecnologia da comunicação como alguém que ficou para trás".

Vídeo extraído do site: http://www.youtube.com/watch?v=0Z2VnWfe33M&feature=related

Postado em 15/11/2009 por Maria das Dores.

sábado, 14 de novembro de 2009

Plugados no mundo tecnológico

Uma mão no teclado do computador, a outra no celular. Um olho de canto na televisão ligada e o outro no que está digitando no MSN. Se a mãe perguntar alguma coisa nesse exato momento, o máximo que ela vai ouvir será um "aham". Este é o típico jovem multimídia, ligado em tudo ao mesmo tempo e, ainda assim, sem prestar atenção em nada do que está fazendo.

Veja em qual dessas gerações você se enquadra?

Geração Y
A chamada geração Y é formada por jovens adultos nascidos entre os anos 1978 e 1988. São consideradas pessoas dinâmicas, antenadas, inquietas e muitas vezes impacientes, que cresceram jogando videogame e acessando a internet. Dentre os mais de 2,9 milhões de links relacionados à Geração Y listados no Google, um deles define este grupo como jovens que trabalham melhor em equipe e que procuram empregos que ofereçam flexibilidade de horário e planos de carreira, querendo reconhecimento e promoções o mais cedo possível.

Geração C
Essa galera que já nasceu "online" foi denominada Geração C, que vem de conteúdo, de conectada. É um grupo que não conheceu o mundo sem internet, iPod, câmeras digitais, que escolhe o que quer assitir no YouTube e baixa suas músicas preferidas ao invés de comprar o CD na loja. Os "C" não se contentam apenas em assistir ao noticiário ou ler o jornal, eles querem compartilhar, criar e criticar. Para isso, contam com ferramentas aliadas, como blogs, microblogs, fotologs e redes sociais (Facebook, Orkut e afins).

Trecho extraído de reportagem extraído do Jornal Vale dos Sinos, em 12 de novembro de 2009.

Podemos refletir muito sobre as colocações acima enquanto educadores. Pois nos deparamos com diferentes gerações, de diferentes realidades, que trazem uma vivência tecnológica bastante diferenciada da nossa.
Temos a grande responsabilidade de contribuir para a construção do conhecimento de cada aluno, visando seus interesses, valores, bem como sua forma de interagir com o mundo.
Saliento que precisamos cada vez mais nos interar com as novas tecnologias, pois os alunos de hoje serão os cidadãos adultos de um futuro próximo, que levarão consigo muitas das vivências escolares refletidas em suas atitudes, e que sejam prioritariamente positivas!

Postado por Márcia Regina da Silva.

domingo, 8 de novembro de 2009

Agora seu Jornal VS está completo na web

Leitores podem assinar versão virtual integrada ou independente

Os leitores do Jornal VS já podem acompanhar todas as notícias da edição em qualquer lugar e a qualquer hora. O Grupo Sinos lançou ontem o novo Jornal VS Virtual, que é uma réplica do exemplar impresso, com as reportagens, artigos, charges, cadernos, anúncios e o ABC Classificados. No portal www.jornalvs.com.br, os internautas podem assinar o novo serviço e folhear o jornal na tela do computador, ler as páginas, buscar edições anteriores, pesquisar, procurar oportunidades e ainda imprimir aquilo que for mais interessante.
Segundo o diretor do Jornal VS, Fernando Anschau, o novo Jornal VS Virtual apresenta diversas melhorias no serviço que antes era oferecido como cortesia, com uma versão mais moderna que acompanha as tendências da web 2.0. "O Jornal VS que o leitor recebe em casa, agora pode ser lido no computador em um ambiente leve e agradável que facilita a navegação". A página apresenta uma navegação mais fácil, conta com um acervo desde agosto de 2007, permite a pesquisa por palavra-chave dentro da edição e ainda dixa no ar por sete dias os anúncios de ABC Classificados.
PORTAL- O diretor do Jornal VS esclarece ainda que o novo serviço é diferente do www.jornalvs.com.br, que é um portal de notícias e variedades, com atualização minuto a minuto e interatividade, gratuito aos internautas.
Outra vantagem está nas assinaturas integrada ou independente das edições impressa e virtual. Segundo a analista de marketing Luciane Mineiro, é possível optar por planos de acordo com a necessidade do leitor. "Pode-se escolher somente receber o jornal em casa, apenas visualizá-lo na tela do computador ou, ainda, ambos", salienta.
Os assinantes de planos trimestrais, semestrais e anuais seguem com acesso ao Jornal VS Virtual até o fim de seus contratos. Já quem tem assinatura de cinco e dez anos, segue com o serviço gratuitamente. A todos os internautas, está disponível uma edição de demonstração para experimenter a novidade no site.

Reportagem extraída do Jornal VS em 05.11.2009.

Quando que imaginaríamos uma novidade destas até pouco tempo atrás?
Ter acesso a um jornal na íntegra através do computador torna-o mais prático e acessível para muitas pessoas, que interagem bastante tempo do seu dia no computador.
Além diso pode-se pesquisar em edições passadas e imprimir trecho que interessam mais.
Também vale destacar que há diferentes planos de assinatura para optar, sendo que tem uma edição disponível para todos que quiserem vivenciar para poder identificar-e ou não com o nvovo formato de jornal. Vale a pena experimentar!
Para concluir, podemos refletir sobre a informatização em sala de aula, que está cada vez mais próxima e que acompanha a evolução da sociedade como um todo.

Postado por Márcia Regina da Silva.

sábado, 7 de novembro de 2009

O amadorismo no ensino digital

A maioria dos professores é comprometida com o ensino e com a aprendizagem de seus alunos, como o contexto escolar e social, porque leva a sério sua tarefa pedagógica e ama o que é e o que faz.
Freire nos admoesta ao afirmar que ‘A esperança com que a autoridade docente se move implica uma outra, a que se funda na sua competência profissional. Nenhuma autoridade docente se exerce ausente desta competência. O professor que não leve a sério sua formação, que não estude, que não se esforce para estar à altura de sua tarefa não tem força moral para coordenar as atividades de sua classe’ (Freire, 2007, p. 91-92).
Quando se trata de ensino digital, os educadores, em sua grande maioria, continuam sendo amadores. Como a sua formação intelectual era ou é do etilo analógico, mostram-se resistentes às novas exigências digitais. Ao comparar a profissão docente pedagógico com outra profissão do mercado de trabalho, sobretudo de empresas multinacionais, podemos perceber que esta é altamente competitiva ao passo que a profissão docente, em geral, não o é. Muito menos no método do ensino digitalizado.
O que aconteceria se uma instituição escolar exigisse uma qualificação profissional digital ao corpo docente, caso contrário, este estaria desempregado? Será que este fato não ‘acordaria’ os educadores a saírem do seu cômodo ninho? Será que já não é oportuno que todo professor tivesse uma mínima formação tecnológica digital quando os seus educandos já a têm? Se não convém que um cego guie outro cego, como pode, então, um cego guiar a um que vê?
Para o ensino e a aprendizagem de qualidade e de projeção para o futuro não basta simplesmente ter as ferramentas adequadas, requer, outrossim, pessoas qualificadas, competentes e profissionais também nesta área. Requer pessoas em busca do ‘Mais’ (Freire, 2007), insaciáveis e apaixonadas pelo ensino modernizado. ‘Todos devem saber tudo sobre seu trabalho ou serem capazes de aprender as últimas novidades rapidamente e depois aplicá-las a novas ideias para a criação de valor’ (Veen e Vrakking, p. 23), serem criativos, flexíveis e sempre atualizados.
Você que é professor\a ou deseja sê-lo, assista a um desses vídeos O amadorismo no ensino digital e deixe-se questionar, sobretudo se for um educador tradicional. Pois, dentro de poucos anos esta mesma exigência à competência será fundamental numa escola séria, voltada a atender as inquietações dos seus educandos e preocupada com os futuros protagonistas e líderes da sociedade – o atual aluno.
Referências
VEE, Wim e VRAKKING, Ben, Homo Zappiens, educando na era digital, Artmed, Porto Alegre, 2009.
FREIRE, Paulo, Pedagogia da Autonomia, saberes necessários à prática educativa, Paz e Terra, São Paulo, 2007
PEREIRA, Rogério, http://www.rogeriopa.com/blog/2009/05/o-amadorismo-do-ensino-digital/ 07 – 11 – 2009.

Gabriel Schuh

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Liberdade limitada ou limitada liberdade?

Em linha de máximo tudo nos é possível, na realidade, porém, nem para tudo somos capazes. ‘Capazes’ no sentido de fazer, ver, comer, conhecer, sentir, ... de tudo. Na escola tradicional onde o professor e o livro são os protagonistas do ensino e da aprendizagem a criança é formatada e reduzida ao cérebro. Ela deve reter certas informações ou saber um determinado tipo de assuntos considerado importante do ponto de vista do adulto.
Será que numa escola progressista (Paulo Freire 2007) ou com o uso dos recursos digitais – uma sala de aula totalmente informatizada - e em rede as crianças têm a total liberdade e\ou seriam capazes para tudo?
Mesmo que tudo nos seja possível, que todas as portas nos estejam abertas, que nada de fora nos atrapalhe, etc. estaremos limitados em nós mesmos. Esta ‘incapacidade’ tende aumentar cada vez mais, porque são tantas novidades e inovação que surgem a cada dia. Ninguém consegue acompanhar tudo e muito menos dominá-las.
Seja a criança, ou seja o adulto, todos temos limites, além do mais, um impõe limite no outro, um cobra o limite do outro bem como cada parte estimula e provoca o outro a superar o seu habitual limite.
Com os recursos tecnológicos digitais de comunicação e de entretenimento as possibilidades e as capacidades individuais e coletivas aumentam, mas não nos favorece o domínio sobre estes próprios recursos e nem sobre outra situação ou sobre outro ser.
Temos, por um lado, a impressão de que a tecnologia esteja libertando o ser humano, potencializando-o a se comunicar com todos e a qualquer momento, que ele esteja interagindo bem mais e também qualitativamente é de senso comum, por outro lado, porém, continua vinculado ao que alguns ou alguns grupos põem e oferecem como recursos tecnológicos. A criança, por exemplo, é bem mais digitalizada ou cibernética, ela se apropria desse bem de consumo e de comunicação de acordo o que ali lhe é dado, continuado, desta forma, limitado a isto.
Por outro lado, a criança que não tem acesso aos recursos cibernéticos está ainda mais limitada e menos capaz de se libertar e, consequentemente e possivelmente, criar. Posso, portanto, concluir que, a pesar de que a tecnologia está revolucionando a aprendizagem das crianças em particular, não passa de um meio limitado que pode\deve aproveitado para potencializar as nossas possibilidades e capacidades. É desta forma, o inacabamento que nos levará à utopia, a vir a ser de Paulo Freire, 2007.
Leia também o breve texto O MENINO a fim de perceber o quanto uma professora tradicional pode fazer com os seus alunos. Reflita esta história tendo como chave de leitura uma\esta professora comportamentalista dando aulas\coordenando uma aula totalmente informatizada, será possível?

Postado por Gabriel Schuh